Arrival é essencialmente um filme que mostra as diferentes abordagens perante um "ser estranho". Consoante as culturas, as vivências... assim se mudam mentalidades e formas de defesa. Dentro de 12 países, neles constante super potencias, quem será a primeira a desistir e partir para a tão fácil violência? Quem será o primeiro a ficar aterrorizado de medo sobre o desconhecido?
Nota-se também como países "aliados" facilmente se juntam, tal como em qualquer guerra, devido a conflitos de interesse. E como a União para o bem pode facilmente ganhar força para o mal. É tudo uma questão de ver uma super potencia a decidir o fim ou o começo do mundo. Nós, os "outros", não temos senão que ficar do lado dos nossos aliados, se quisermos alguma forma de protecção futura. No fundo, verificar o quão rápido se pode destruir um planeta, se os presidentes de cada uma dessas super potências tiverem opiniões dispares.
Arrival oferece também uma solução diferente para o tema "invasão extraterreste", mais subtil, inteligente e satisfatória. Em termos de escrita e realização, penso que é uma lufada de ar fresco sobre este tema.
É igualmente um misto de "não tenho a certeza se entendi por inteiro" e um "mas honestamente será que importa?". Aquilo que se sente enquanto se vê o mesmo, é de longe mais importante que rever os pontos científicos do mesmo.
Comunicação é a chave para tudo. A diferença entre paz e guerra. O filme foi-me de tal forma interessante que desejava ver mais.
E se o Universo for muito mais amplo do que aquilo que conhecemos. Mais que uma Galáxia... e se houver 1000? Infinitas? Das quais nunca teremos acesso, porque somos limitados ao nosso Espaço e Tempo. E se pudessemos controlar o tempo? Tudo questões que gosto sempre de ver "bem" apresentadas no grande ecrã.
O filme deixa muitas perguntas temporais, mas ao mesmo tempo... será que precisamos de todas as respostas para algo que a nossa mente não está completamente à vontade para compreender?
Mensagens
0 opiniões:
Enviar um comentário