É um filme lindíssimo de um amor entre pai e filha. Sou imensamente suspeita no que toda a estes temas, mas posso dizer que é um filme muito bem feito. Cheio de amor, dor e esperança.
Quando perdemos alguém de uma magnitude inquantificável na nossa vida, por vezes é muito complicado preencher esse vazio. Fazemos todo o tipo de erros para tentar erradicar a dor, mas muitas vezes, o que fazemos ainda nos deixa mais sozinhos. Perdemos a nossa identidade, não sabemos para onde ir... e tudo o que temos são aquelas memórias felizes que nos assombram de medo.
E se não formos capazes de amar alguém assim novamente? E se o vazio nunca desaparecer?
Vamos ter medo de arriscar, medo de ser feliz... vamos dizer que "não" a pessoas que devíamos dizer "sim", e tudo vai doer como facas espetadas nas costas... essencialmente, porque é uma guerra interna. Os culpados da nossa infelicidade somos nós próprios.
As boas memórias ficam sempre e são nossas, nunca podemos é desistir, e achar que já vivemos o ápice da felicidade. Para mim, este filme foi uma viagem à minha história e às minhas crenças. Gostei imenso, muito mesmo.
"you are my potato chip, you and no one else."
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